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Didi é um nordestino prestes a ser expulso de sua terra natal devido aos castigos constantes da seca e da fome. Soró e Tatu são amigos de Didi e se encontram na mesma situação desesperadora. Juntam o pouco que lhes resta e partem em busca de novos horizontes. Logo no início da caminhada, os três deparam-se com o que sobrou de uma roça de milho destruída pela falta d'água. Lá, encontram um espantalho abandonado que confessa um desejo: possuir um cérebro que lhe permita pensar como homem e transformar sua vida. Assim, Didi, Soró e Tatu incorporam o novo amigo à cruzada e continuam a viagem. Num velho engenho de cana descobrem um Tonel Falante, em meio a latas velhas e engrenagens enferrujadas. O seu problema é a falta de um coração que lhe permita ter sentimentos como os homens e se junta a eles em busca da realização de seus sonhos. Os cinco amigos chegam a uma pequena cidade, também castigada pela seca. Nesta cidade, eles roubam pães para alimentar crianças que estão com fome. Os cinco são presos e julgados sob o olhar do delegado Leão, um leão sem coragem e descontente com a situação de miséria da sua cidade. Como pena, nossos amigos são obrigados a trazer água para o sertão. Soró e Tatu são deixados como reféns na cidade e o delegado Leão acompanha Didi, o Espantalho e o Homem Tonel nessa busca sem destino para que não fujam. A caminho da cidade grande Os Trapalhões encontram o ganancioso coronel Ferreira que não os deixa ultrapassar as suas terras. Arrumam uma grande confusão e escapam do coronel e de seus capangas, continuando a caminhada. Desta vez a busca é interrompida pelo misterioso Mágico de Oroz. Julgando ser a solução dos seus problemas, todos desabam em pedidos: Didi quer água para o nordeste, tonel pede um coração, Espantalho um cérebro e o Leão quer coragem. Quanto à água, o Mágico de Oroz conta uma lenda de um monstro que quando lhe torcemos a orelha solta água pela boca. Mas quanto aos outros três, só a experiência de vida poderá solucionar os seus problemas. De qualquer forma, o Mágico de Oroz dá ao Didi um Tênis Mágico que os ajudará a achar o tal monstro. Assim que deixam o Mágico de Oroz, se encontram novamente com o coronel Ferreira e uma nova briga acontece. Desta vez, sob a proteção do Mágico de Oroz, conseguem escapar das mãos do coronel e de seus capangas. Eles montam em um enorme Osso Voador e chegam, desta forma, na cidade grande. Lá, ficam apavorados com tamanha correria e confusão e assustados visualizam a imagem do Cristo Redentor. Correm até ela em busca de um milagre que os livre daquele 'inferno'. Ao chegarem percebem a existência de um aguadouro público cercado de torneiras iguais as que o Mágico de Oroz contou na lenda. Eles arrancam quatro torneiras de lá e arrumam outra grande confusão. Então, num passe de mágica, o Tênis Mágico de Didi se transforma num Carro Tênis e nele o quarteto volta para o nordeste levando as torneiras do aguadouro que, ingenuamente, pensam ser a solução para a seca e o cumprimento de sua pena. De volta à cidade são recebidos como heróis até que as torneiras se abrem e nada acontece. Novamente são condenados e pendurados num carrossel em praça pública. Tudo parece perdido, mas Os Trapalhões conseguem surpreender a todos com um desfecho inesperado para mais esta aventura.
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